Novas tecnologias, o crescimento de plataformas para a prestação de serviços, além das soluções propostas por fintechs e demais empresas do setor bancário nacional têm proporcionado uma grande revolução no mercado financeiro.
Neste artigo, você entenderá melhor o momento vivenciado, os comportamentos dos usuários e ainda as principais tendências para o mercado financeiro nos próximos anos. Boa leitura!
A evolução do sistema financeiro no Brasil
Enfrentamos uma verdadeira revolução no sistema financeiro. Fintechs e demais instituições de pagamento, com culturas derivadas da tecnologia e da inovação, vem aumentando para dar suporte aos seus negócios.
As transações em dinheiro estão desaparecendo, os conceitos de serviços online e offline estão se misturando e o mercado está transformando as formas como consumimos produtos e serviços.
“Estamos vendo uma digitalização muito forte de produtos de serviços financeiros não só dos bancos tradicionais, mas de muitas fintechs que têm surgido também.”, afirma Vladimir Wyzykowski, CFO da Cubos Tecnologia.
Ainda segundo o especialista, todo mercado das finanças está passando por uma transformação também na parte de dados. Por conta disso, hábitos de consumo e práticas financeiras estão impulsionando o mundo.
“Atualmente, serviços de bancos integrados são muito populares. Muitas vezes, temos acesso a lojas que têm serviços financeiros e estão ali coletando seus dados, sabendo o que você consome e customizando promoções”, revelou.
Novas jornadas de consumo e seu impacto financeiro
O conceito da experiência do usuário ganhou protagonismo. E junto com isso, a consolidação dos hábitos digitais, intensificados em todo o mundo após a pandemia, modificou completamente os comportamentos dos clientes.
Diante do cenário, as empresas buscam mais inovação com foco central em proporcionar uma melhor experiência aos consumidores. Isso tem dado destaque a conceitos como o pagamento omnichannel, social commerce e as estratégias de fidelização - cashbacks e práticas culturais, ambientais e sociais, por exemplo.
As empresas devem perceber, cada vez mais rápido, a necessidade de ajustar os modelos de negócio, processos e operações para que possam se adaptar aos novos cenários.
Três tendências para o mercado financeiro
Entre as principais tendências para o mercado financeiro nos próximos anos estão o Invisible Banking e Beyond Banking, a fintechzação das empresas e também o Open Finance. Conheça melhor cada umas delas:
1. Invisible Banking e Beyond Banking
Invisible banking, ou banco invisível, é uma forma de tornar bancos e demais instituições financeiras auxiliares dos serviços realizados pelos clientes. Trata-se de integrar de forma natural ao cotidiano dos usuários produtos oferecidos e serviços.
Sendo assim, os clientes não precisam mais ter contato direto com a agência física ou digital para realizar ações. O invisible banking incorpora produtos e serviços financeiros à recursos e ferramentas tecnológicas.
Já o Beyond Banking pode ser definido como um novo modelo de negócios em que os consumidores recebem um pacote de serviços via API, por meio de uma espécie de ecossistema que conta com vários provedores.
Desse modo, auxilia instituições financeiras a criarem um ambiente em parceria com empresas de tecnologia não bancárias. Isso implica na redução de processo de desenvolvimento e na aceleração do lançamento de novas soluções.
2. A fintechzação dos negócios
A chamada nova onda de fintechzação tem ampliado a oferta de soluções financeiras e garantido que empresas de diversos segmentos encontrem possibilidades para diversificar suas frentes de atuação.
Tudo isso graças ao uso de tecnologias. As empresas criam novos produtos e serviços voltados para atender demandas do mercado financeiro e de pagamento, garantindo um diferencial competitivo, melhorando a relação com os clientes e ampliando o faturamento.
Atualmente, empresas gigantes como a Magazine Luiza, Carrefour, Via Varejo e B2W investem em novos ecossistemas de serviços financeiros digitais.
3. Os impactos do Open Finance
O conceito de Open Finance faz parte do mesmo sistema do Open Banking. Contudo, a principal diferença está em abranger outras empresas do setor financeiro dentro do seu ecossistema.
Ou seja, ele permite que a padronização do compartilhamento de dados entre clientes e diferentes instituições financeiras também seja usufruída por plataformas de investimento, corretoras de seguros, fundos de pensão e previdência e demais empresas.
A tendência é que isso gere benefícios para os consumidores, que terão uma maior liberdade de escolha, e também as empresas, que poderão entender perfis e necessidades dos consumidores.
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