A Covid-19 alterou diversas estruturas da sociedade. E, entre as mais afetadas, está a área da saúde. Não somente foi preciso uma rápida adaptação para combater a crise e tentar salvar vidas, como ainda buscar novas soluções para atender pacientes com outras necessidades.

Diante desse cenário, a telemedicina segue ganhando mais espaço, força e importância. Por esse motivo, neste artigo vamos falar sobre as tendências de uso da tecnologia para 2021 e seu exponencial crescimento por conta da pandemia. Boa leitura!

O que é telemedicina e como funciona?

A telemedicina, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é “a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico”.

Ela pode ser definida como um processo de monitoramento de pacientes, troca de informações entre os profissionais da saúde e análise de resultados dos exames por meio do uso de tecnologias da informação.

Vale ressaltar que a telemedicina já é utilizada em todo mundo, de forma legalizada e com toda segurança necessária, seguindo legislação e regulamentações.

Importante ressaltar que para realizar uma teleconsulta, a clínica médica responsável necessita de um sistema com tecnologia que garanta a segurança dos dados repassados. Isso vale tanto para as informações entre os profissionais da saúde, como entre paciente e médico, além do devido armazenamento.

Crescimento da telemedicina na pandemia

Em todo o Brasil, a telemedicina só poderia ser usada depois de uma primeira consulta presencial em consultório médico. Mas, diante da pandemia do novo Coronavírus, e com uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), uma portaria do Ministério da Saúde e nova lei aprovada no Congresso Nacional, a exigência foi abolida.

No Brasil, um estudo da Associação Paulista de Medicina (APM) com 2.258 médicos, revelou que 90% dos profissionais acreditavam que as tecnologias digitais poderiam ajudar a melhorar a saúde da população e 63% revelaram que usariam a telemedicina para complementar o atendimento.

Até o mês de agosto de 2020, 1,7 milhão de consultas à distância já tinham sido realizadas no país e a população usuária de telemedicina subiu de 150.000 para 3,5 milhões.

Tendências da telemedicina para 2021

Por conta da expansão da telemedicina no Brasil, separamos as cinco principais tendências para 2021. Confira:

1. Aumento de healthtechs

Segundo mapeamento Distrito HealthTech Report, foram mapeadas 248 healthtechs em 2018. Em 2019, o número subiu para 386 soluções. Em 2020, foram 542 empresas de tecnologia na saúde.

2. Preocupação com segurança de dados na saúde

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em 2020 e conta com sanções previstas a partir de 2021. De acordo com o texto da lei, uma série de ações são necessárias para tratamento e armazenamento de dados pessoais.

Por isso, clínicas, hospitais, laboratórios e outras instituições de saúde precisam adequar suas informações. É fundamental escolher plataformas de telemedicina que garantam informações criptografadas e sempre seguras.

3. Segmentação do mercado telemedicina

É importante dizer que a telemedicina representa diversas especialidades, como telediagnóstico, teleconsulta, telemonitoramento, teleterapia e telecardiologia, entre outras. Com isso, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para atender todas as necessidades e tendências de mercado.

4. Realização de teleconsultas

Como já dito anteriormente, as teleconsultas não eram permitidas no Brasil até a chegada da pandemia. Por conta da necessidade de redução da circulação de pessoas, o Ministério da Saúde liberou as teleconsultas no período de pandemia e o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a possibilidade de atendimento à distância. A tendência é que elas sigam liberadas após esse período.

5. Utilização de prontuários eletrônicos

Os prontuários eletrônicos também favorecem o uso de inteligência artificial para análise de big data. Hoje, de acordo com uma Pesquisa Conectividade e Saúde Digital na Vida do Médico Brasileiro, cerca de 48% dos profissionais de saúde já utilizam prontuários eletrônicos em suas clínicas e hospitais. E esse número deve subir ainda mais.

Adequado à LGPD, os prontuários eletrônicos facilitam a localização de informações, reduzem erros de transcrição e problemas de legibilidade, além de reduzir o armazenamento de papel.


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