Além de fornecer suporte técnico, empresa inova e oferece apoio em todo o processo de desenvolvimento de uma startup. Conheça mais a Cubos e como ela ajuda empreendedores.
Criada há sete anos em Salvador (BA), a Cubos Tecnologia se firmou no cenário nacional como uma software house que oferece, além da reconhecida expertise técnica, parcerias inovadoras. Depois de colocar de pé seis startups em plena pandemia, a Cubos partiu para um novo projeto que alia experiência e capacidade de gestão ao sonho de quem quer empreender. O objetivo é ajudar ex-executivos com longa experiência no setor corporativo a estruturar um novo negócio digital.
Duas fintechs em formação, idealizadas por ex-executivos, já contam com a colaboração da Cubos. “Trata-se de uma novidade, pois as empresas de tecnologia, quando procuradas por empreendedores, geralmente só oferecem o desenvolvimento de uma plataforma ou de um app”, afirma Jorge Lincoln Miranda, especialista em banking da Cubos.
“Além do conhecimento técnico, temos também um braço de consultoria muito forte que oferecemos a esses ex-executivos, para que evitem cometer erros de planejamento e implementação, algo recorrente para quem nunca empreendeu na área digital por conta própria”, acrescenta Miranda.
De acordo com Sara Passos, CEO da Cubos, esse modelo faz com que a startup em formação ganhe um tempo precioso. “Ajudamos a validar ideias e a desenvolver o produto, eliminando a curva de aprendizado mais longa do empreendedor, fator que pesa para uma startup vingar”, diz.
O empreendedor, Leandro Fiúza, de São José do Rio Preto (SP), trabalhou muitos anos no mercado de recarga de celular, atuando na área financeira de uma operadora de telefonia.
Ao decidir empreender, precisava de um suporte tecnológico para viabilizar a SaqJá, fintech que está desenvolvendo uma solução digital, via maquininhas de pagamento ou PIX, que permite a um usuário sacar dinheiro vivo num ponto de comércio - padaria ou posto de gasolina, por exemplo - sem precisar acessar um caixa eletrônico.
A ideia é simples: por meio do software próprio, instalado na maquininha usada pela padaria, por exemplo, o usuário acessa a conta de seu banco e faz a transferência eletrônica para o estabelecimento, que cobra uma taxa de comodidade para entregar a quantia em dinheiro a esse usuário.
“Conhecemos a Cubos por indicação de um parceiro”, conta Fiúza. “Além do desenvolvimento da solução digital, a Cubos tem nos ajudado no planejamento estratégico para o negócio escalar e até indicando clientes que têm sinergia com nosso negócio, gerando assim novas parcerias.” Para o especialista em banking, esse modelo de atuação reforça uma característica da empresa. “O desenho de produto sempre foi um ponto forte da Cubos”, diz Miranda.
Hugo Brito, que está criando uma fintech chamada Grana, diz que a parceria com a Cubos trouxe inúmeras vantagens. Brito trabalhou durante 30 anos na área de mídia televisiva na Bahia e sempre sonhou em criar um negócio próprio, mas que incorporasse um propósito social. “Eu e meu sócio desenvolvemos a ideia de criar uma solução digital que pudesse intermediar pessoas que querem investir pequenas quantias, o 13º ou um dinheiro parado na poupança, por exemplo, direcionadas a microempreendedores de baixa renda com dificuldade de obter crédito para iniciar um novo negócio”, conta Brito.
Por meio do app, a Grana cadastra os interessados em investir e os que precisam de empréstimo. A fintech ainda se propõe a estimular o microempreendedor a ter aulas de gestão e indica fornecedores para o negócio.
O ciclo dura 20 meses, acompanhado por meio de indicadores que avaliam a evolução do negócio. “A Cubos tem um olhar que vai além da execução do projeto, se preocupando com a missão e impacto que terá na sociedade", diz Brito.
Desde então, a Cubos tem auxiliado em todas as fases do processo. “Além do suporte técnico para colocar de pé a plataforma, na prática recebemos uma mentoria da Cubos”, revela Brito.