O empoderamento feminino tem revolucionado diversos setores sociais, inclusive o mercado digital e as startups. Com o passar do tempo, mais empresas pensam em soluções e desenvolvem tecnologias voltadas à saúde e bem-estar das mulheres.

Diante desse cenário, a indústria femtech tem se consolidado. Em 2019, o setor foi responsável por movimentar US$ 820,6 milhões em receita global, segundo dados da PitchBook, empresa SaaS que trabalha com pesquisa e dados financeiros. E até o ano de 2024, a previsão é que o setor gere aproximadamente US$ 1 bilhão.

Neste artigo, você saberá mais sobre o conceito, como elas surgiram e seu impacto no universo das startups. Além disso, entenderá melhor as oportunidades que podem ser criadas e o panorama geral do mercado. Boa leitura!

O que é femtech?

Como já dito nos parágrafos introdutórios, o termo femtech - junção dos conceitos ‘fem’ de feminino e ‘tech‘ de tecnologia - se refere às empresas que buscam solucionar problemas presentes no universo das mulheres por meio da tecnologia.

Os produtos e serviços oferecidos por essas empresas são diversos. Podem ir desde aplicativos e gadgets de inteligência artificial, até sistemas e plataformas virtuais.

Contudo, para ser classificada como femtech, uma startup precisa atender a alguns pré-requisitos. São eles:

  • Promover maior autonomia para as mulheres sobre suas vidas e a sua saúde;
  • Reduzir os tabus em questões do universo feminino;
  • Utilizar a ciência e a tecnologia para diagnosticar e tratar doenças com mais agilidade.  

Como elas surgiram?

O conceito femtech surgiu quando o mercado identificou que as necessidades específicas deste público, na maioria das vezes, não eram atendidas pela indústria de um modo geral.

Diante da identificação de um mercado com enorme potencial de crescimento por conta do poder de compra das mulheres, cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, diversos aplicativos e empresas de tecnologia passaram a pensar questões como saúde e bem-estar, sexualidade, maternidade e muito mais.

Como o empoderamento feminino tem impactado o universo das startups?

A Forbes estima que na próxima década o segmento das femtechs deverá crescer ainda mais e movimentar valores superiores a US$ 50 bilhões.

E essa alta na geração de recursos impacta na forma de atuação das empresas no setor de tecnologias e o comportamento de todo mercado de trabalho. Afinal, quem mais entende de suas necessidades do que as próprias mulheres?

Ainda minoria no setor, nas posições estratégicas e principalmente nos cargos de liderança, o público feminino deve contar com mais iniciativas para atuar no segmento das tecnologias nos próximos anos.

Quais oportunidades podem ser criadas para esse público e como aproveitar cada uma delas de forma eficiente?

Depois de entender o que são as femtechs, as empresas devem se permitir explorar diferentes nichos do universo feminino. Abaixo, listamos alguns deles:

Saúde e bem-estar

Diversos pontos estão sendo mapeados pelas startups como passíveis de resolução. Por exemplo, coletores menstruais, calcinhas que já possuam a função de absorventes, apps de controle do ciclo menstrual e muito mais.

Maternidade

Algumas plataformas e aplicativos voltados para compartilhar experiências sobre gravidez e anos iniciais dos bebês, monitorando e registrando questões de saúde deles, são exemplos.

Fertilidade

Oportunidades para pensar soluções que permitam às mulheres ter um maior controle sobre o seu futuro. Ou seja, auxiliando a decidirem se vão ter filhos ou não, e ainda, o melhor momento para isso.

Panorama do mercado de femtech

Apesar de estar ainda em fase inicial, o mercado de femtech promete mais inovações que irão melhorar a qualidade de vida das mulheres. Entre os desafios está compreender as dores e desejos da mulher moderna, adequando as soluções com suas rotinas.


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