Fintechs, agritechs e healthtechs. Já ouviu falar em algum desses termos? No post de hoje, explicamos porque esses setores da tecnologia estão em alta no Brasil e no mundo, gerando negócios que prometem crescimento rápido e grandes chances de retorno para os investidores. Acompanhe!
Fintechs: a despedida do papel moeda
A China, que inventou o papel moeda, pode se tornar o primeiro país do mundo a extinguir o dinheiro em espécie. Em Pequim, já existem restaurantes que não aceitam mais as cédulas e em 2016 o número transações eletrônicas chegou a 80% do total no país.
Esse cenário não é realidade apenas em terras orientais. Suécia, Noruega e nosso Brasil já estudam eliminar as cédulas e moedas das transações comerciais. Por aqui, o projeto de lei 48/2015 propõe a extinção da moeda em espécie com o objetivo de garantir maior segurança e transparência nas transações financeiras.
Tudo isso exige a criação de novas formas de pagamento por meio de dispositivos digitais e faz das fintechs (palavra formada pela junção dos termos financial e technology) uma tendência.
Hoje, já existem diversas iniciativas de negócio com a proposta de promover segurança, reduzir a burocracia e facilitar a gestão financeira, mas ainda há mercado para novas ideias. Dois exemplos são o ZigPay e o Zak.
O ZigPay é uma plataforma de pagamento cashless focada em eventos. Isso significa que as pessoas podem estar em um show, por exemplo, e realizar o pagamento por seus pedidos com um aplicativo, sem usar dinheiro ou cartão de crédito ou débito.
O Zak, por sua vez, é um sistema para restaurante que integra diversas funções. Uma delas é a possibilidade dos clientes pagarem a conta pelo aplicativo sem precisar utilizar dinheiro, o que também acaba com as filas no caixa.
Healthtechs: revolução na forma de lidar com a saúde
Outra tendência no mundo da tecnologia são as healthtechs. Segundo o relatório Digital Health Technology Vision 2017, realizado pela Accenture, 72% das organizações de saúde do mundo já usam inteligência artificial em seus assistentes virtuais.
Entre os executivos entrevistados, 84% acreditam que a Inteligência Artificial poderá revolucionar a coleta de informações e a interação com os pacientes. Do outro lado da relação, 29% dos brasileiros usam aplicativos e objetos inteligentes para monitorar a própria saúde, tornando o Brasil o segundo país do mundo no uso deste tipo de tecnologia, empatado com os Estados Unidos e atrás apenas da China.
Já existem 263 startups healthtechs brasileiras de olho nessa tendência. Sistemas de gestão e soluções focadas em bem-estar físico e mental estão entre as principais apostas, mas ainda há lacunas em categorias como glicemia e autismo, também de acordo com o relatório da Accenture.
Agritechs: dados que transformam a gestão na agricultura
Que o Brasil é uma potência agrícola, isso todo mundo sabe. Alguns dos fatores que tornaram o país o terceiro maior exportador agrícola do mundo são os recursos naturais abundantes e o aumento da produtividade nas lavouras. Esse último tem tudo a ver com as agritechs.
Atualmente, a produção brasileira de carne e leite, entre outras culturas, já conta com sensores, drones e diversos outros dispositivos de coleta e análise de dados que tornam a gestão mais eficiente e amplificam os resultados positivos. Existem soluções que atuam desde a previsão do clima até a melhora da irrigação e da performance da produção.
Esses são alguns motivos pelos quais fintechs, agritechs e healthtechs têm se tornado tendência no mundo todo. Soluções que resolvem problemas nas áreas financeira, de saúde e agricultura têm grandes chances de sucesso e retorno financeiro, por isso merecem atenção por parte dos investidores.
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