Com o avanço da tecnologia, diferentes mercados e startups ganharam protagonismo por meio da inovação e de sistemas que são agradáveis, de fácil uso e mais acessíveis.
Aprofundando nosso último post sobre tendências da área de tecnologia, falaremos a seguir sobre o mercado de fintechs no Brasil, principalmente com base em dados do Fintech Mining Report 2019, realizado pela Dataminer. Acompanhe!
Mercado de fintechs no Brasil
Segundo a Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina, as fintechs foram responsáveis por 25% das ofertas de investimentos na região entre 2016 e 2018.
No Brasil, já são mais de 500 startups que oferecem soluções financeiras, de acordo com o Fintech Mining Report 2019. Além disso, muitas empresas grandes, como bancos tradicionais, estão se adaptando ao modelo das fintechs, digitalizando alguns serviços ou fechando parcerias com fintechs para se tornarem mais competitivas.
A região do sudeste do país é onde se concentra a maioria das fintechs (74,5%), tendo São Paulo no primeiro lugar (57,9%).
É para ficarmos bem orgulhosos do Brasil. Como demonstra a pesquisa da KPMG, 3 das 100 fintechs mais inovadoras do mundo são brasileiras. Entre as top 10 das Fintech100, o brasileiro Nubank encontra-se em sétimo lugar.
Categorias de fintechs
Analisando o mercado nacional, a maioria das fintechs estão oferecendo soluções dentro da categoria de meios de pagamentos, ou seja, tecnologias que facilitam o processamento de pagamentos.
Dentro dessa categoria podemos encontrar aplicativos, PdV (Ponto de Venda) e gateways (os gateways de pagamento fazem a ponte entre a loja e as instituições financeiras responsáveis por processar os pagamentos realizados pelos clientes), entre outros sistemas que facilitam as formas de pagamento.
Mas por que esse setor cresce tanto no Brasil e no mundo? Essa evolução deve-se à facilidade e à agilidade que trazem esses sistemas para o ato do pagamento, assim como a acessibilidade que oferece para as pessoas excluídas do sistema financeiro tradicional, tanto por limites geográficos como burocráticos.
Como o especialista no mercado brasileiro de fintechs Bruno Diniz fala no seu artigo na Cointimes:
O antigo negócio de taxas no setor bancário desaparecerá em breve no Brasil e novas maneiras de ganhar dinheiro nesse segmento precisarão ser discutidas.
Logo depois de meios de pagamento estão as fintechs dedicadas a crédito. Nessa categoria, podemos ver marketplaces que conectam pessoas físicas e jurídicas a ofertas de créditos de diferentes agentes, como investidores, ou que oferecem crédito de forma direta, além de startups que oferecem crédito sobre futuros recebíveis de uma empresa e outras tecnologias.
Nesse contexto, fintechs unicórnios (startups avaliadas em +US$1bi): Nubank e Stone. E outros: Guiabolso, Creditas, ContaAzul, Neon, Geru, Conductor e Certisign adquirem cada vez mais protagonismo.
A maioria delas concentra serviços para pessoas físicas. Porém, soluções para pessoas jurídicas são cada vez mais conhecidas, especialmente para pequenas e médias empresas. Um exemplo é o BBNK, como fala seu CEO Yan Tironi:
O BBNK é uma plataforma. É mais do que um banco. Somos um new age de tecnologia que se integra com uma série de fornecedores, como se fosse uma nova geração de fintech.
Trata-se da possibilidade de empresas fornecerem serviços bancários a seus colaboradores, como conta-corrente, transferências, seguros e até crédito. Dessa forma, o BBNK acaba com a necessidade das empresas serem clientes de grandes instituições financeiras ou mesmo de um banco digital.
Como podemos ver, o mercado de fintechs no Brasil e no mundo está bem aquecido. Por isso, recomendamos ficar atento a esse setor e às oportunidades de negócios e crescimento nessa área.
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