O avanço tecnológico tem modificado os modos de consumo e o relacionamento das empresas com os seus clientes. A preocupação em proporcionar experiências mais ágeis, personalizadas e integradas coloca o varejo digital em uma posição de protagonismo dentro das organizações.

Somente no primeiro trimestre de 2021, as compras online tiveram um aumento de 72,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O que representou um faturamento de R$ 35,2 bilhões, segundo dados da Neotrust, consultoria que monitora o setor.

Por conta disso, preparamos um artigo especial para que você possa entender melhor o funcionamento do varejo digital, além das suas principais tendências e oportunidades. Acompanhe com atenção!

Como funciona o varejo digital?

O varejo digital acompanha as transformações tecnológicas e comportamentais dos consumidores, também impulsionadas pela crise gerada após a pandemia da Covid-19 em todo o mundo.

Segundo dados divulgados pelo relatório da XP Investimentos, a expectativa é que todo o e-commerce brasileiro cresça mais de 32% em 2021. Isso faz com que ainda mais empresas estejam atentas em investir e modernizar processos.

Contudo, o primeiro passo para as organizações é entender o seu conceito. O varejo digital pode ser definido como uma atualização do modelo de comércio tido como tradicional.

E dois fatores são bem característicos para o seu estabelecimento: a ascensão de novas tecnologias e a migração de antigos espaços físicos para ambientes online, que possibilitam novas formas de entrega e possibilidades de pagamento.

Principais tendências para o varejo digital

A transformação apontada no varejo digital não significa o fim de espaços físicos de consumo, mas o surgimento de novas opções para facilitar a jornada do consumidor.

Isso faz com as empresas estejam atentas aos processos de inovação e promovam uma relação ainda mais estreita e personificada com os clientes.

E para ajudar o seu negócio a seguir relevante no mercado diante deste cenário de significativas transformações digitais, listamos sete tendências para o setor. Confira:

1. Omnichannel

Conheça seu público para saber identificar quais informações e em que canais elas são consumidas. Dessa maneira, poderá definir uma estratégia de relacionamento muito mais efetiva.

Afinal, uma experiência de compra satisfatória é tão importante quanto o preço dos produtos para 89% dos consumidores, segundo dados da da Riverbed Retail Digital Trends.

2. Personalização e experiência do consumidor

Para 89% das empresas, a experiência do consumidor é o ponto mais relevante de concorrência no e-commerce, apontam dados da Gartner.

E para uma garantir uma jornada de compra ainda mais significativa, o auxílio dos dados armazenados no Big Data para apontar tendências, interesses e novas soluções é fundamental.

3. Marketplace

O ano passado fortaleceu ainda mais o marketplace, que funciona como um e-commerce, mediado por uma empresa, mas que conta com a participação de demais lojistas que realizam a venda de seus produtos.

Segundo a Nielsen, os marketplaces foram responsáveis por 78% de todo o faturamento do e-commerce brasileiro e uma estratégia cada vez mais considerada pelas empresas no processo de digitalização.

4. Variedade de métodos de pagamento

Com novas possibilidades de pagamento impulsionadas pelo Banco Central do Brasil, os negócios digitais contam com mais opções para efetivar as compras, como QR Codes, carteiras digitais e outros.

5. Oportunidades de crescimento

Dentre as possibilidades para que as empresas possam explorar, estão: live commerce (vídeos online para demonstração de produtos), atendimento humanizado e com mais agilidade por meio dos chatbots e o voice commerce (compras por voz, por meio de interfaces interativas e assistentes virtuais).

6. Superapps

Super aplicativos muito mais dinâmicos, leves e seguros e com diversas funções devem se estabelecer no Brasil. Quer um exemplo? O Rappi que hoje já reúne entregas e serviços como reserva de posições em filas, acompanhamento de exames médicos, test-drives e muito mais.

7. Realidade aumentada

Permitir que o cliente, por meio da leitura de QR Codes por exemplo, acesse vídeos, imagens e textos para complementar informações no processo de tomada de decisão da compra faz muita diferença.

Com isso, o varejo digital deve incorporar, cada vez mais, tecnologias e opções capazes de atrair, engajar e converter pessoas na jornada de compra.


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