Você já deve ter visto muitas informações sobre como o Banking as a Service e o Open Banking possibilitam a criação de produtos financeiros pautados em experiências personalizadas. Entretanto, você conhece as principais diferenças entre os dois?
Neste artigo, vamos explicar de forma mais detalhada os conceitos de Banking as a Service e de Open Banking, além de destacar como as empresas podem obter mais vantagens mesmo não tendo serviços financeiros como core business. Acompanhe!
O que é Banking as a Service?
O chamado Banking as a Service ou BaaS pode ser entendido como uma solução que possibilita às empresas não pertencentes ao mercado de serviços financeiros oferecerem produtos sem precisar ter ligação com um banco ou se tornarem um somente para isso.
De forma mais simplificada, isso significa que mesmo as empresas que não fazem parte desse mercado podem atuar como instituições financeiras. E a partir disso, elas conseguem oferecer todos os serviços de um banco digital, como conta digital, cartão de crédito e débito, transferências, pagamentos e PIX, entre outros.
É muito importante destacar ainda que, dessa forma, a inclusão dos novos serviços financeiros ao portfólio de um negócio ocorre sem a necessidade de desviar do seu core business ou ainda se preocupar com barreiras regulatórias ou altos custos de desenvolvimento.
O Banking as a Service é disponibilizado por meio de APIs, que podem ser definidas como um conjunto de instruções e padrões de programação que fazem a ligação entre dois pontos. Elas são responsáveis pela comunicação entre o desenvolvedor e a empresa que prestará os serviços financeiros.
>> Saiba mais: Fintechs, APIs e Open Banking: o que tudo isso tem a ver?
O que é Open Banking?
O Open Banking nada mais é do que uma iniciativa do Banco Central responsável pelo compartilhamento de dados e informações bancárias, mediante aprovação prévia dos clientes, entre instituições e players com o objetivo de incentivar a competitividade no Sistema Financeiro Nacional.
Pense nos dois cenários: se anteriormente todo histórico financeiro de um cliente, seja ele empresa ou pessoa física, pertencia ao banco com o qual mantinha relacionamento, agora ele ficará livre para migrar entre as instituições que desejar.
Com isso, é esperado que o sistema financeiro fique mais transparente, as burocracias sejam reduzidas e os usuários dos serviços bancários possam contar com diferentes opções para garantirem maiores benefícios. Pois, na prática, o cliente será o único dono de seus dados financeiros e escolherá com quais empresas compartilhá-los.
Vale ressaltar que a primeira fase do Open Banking no Brasil começou a operar no mês de fevereiro de 2021. Caso o cronograma do Banco Central seja seguido como planejado, a quarta e última etapa terá início dia 15 de dezembro do mesmo ano.
Banking as a Service e Open Banking na prática
À esta altura do texto já dá para entender que os dois conceitos contribuem para a entrega de serviços financeiros que agirão diretamente nas dores dos clientes. Enquanto o Banking as a Service permite a qualquer empresa criar o seu banco digital, o Open Banking amplia bastante o leque de possibilidades oferecidas.
Agora imagine o seguinte cenário: uma empresa deseja agregar serviços financeiros ao seu portfólio para expandir a oferta de soluções aos seus clientes. E, por isso ser feito por meio de uma plataforma white label, pode personalizar cada um dos produtos com a sua marca. Assim, a partir do Banking as a Service, poderá oferecer mais vantagens ao seu nicho de mercado do que os bancos tradicionais.
Por outro lado, com a utilização do Open Banking aplicada ao BaaS, será possível ter acesso às informações bancárias de cada cliente, permitindo a criação de produtos adequados à realidade e necessidade de cada público.
Se você deseja saber mais informações sobre como o Open Banking vai movimentar o mercado financeiro e trazer benefícios até mesmo para empresas que não fazem parte do setor, confira nosso artigo e descubra como o Open Banking promove inovação do sistema financeiro no Brasil.