Muito provavelmente você já ouviu falar em metaverso recentemente, não é? O termo que se refere à chamada internet do futuro, segue sendo, desde 2021, uma das palavras mais pesquisadas na internet.
Idealizado a partir do conceito de aproximar o mundo físico e o digital, o metaverso tem sido um dos assuntos mais comentados no mundo da tecnologia desde que gigantes como o Facebook e a Microsoft revelaram a intenção de implementação.
Neste artigo, você conhecerá o seu conceito, modo de funcionamento e relação com mercado financeiro. Além disso, entenderá como o metaverso afetará os sistemas financeiros. Boa leitura!
O que é o metaverso?
O metaverso pode ser definido como uma espécie de ambiente digital imersivo, hiper-realista e coletivo, em que diversas pessoas convivem por meio de avatares customizados em 3D.
Esses ambientes são capazes de simular espaços físicos, além de replicar as pessoas, seus movimentos e demais ações do mundo real.
No geral, essa espécie de nova realidade do metaverso é concebida por computadores e pode ser acessada por meio de óculos de realidade aumentada, vídeos, fones de ouvido, sensores e demais dispositivos eletrônicos.
Diferentemente do acesso que vemos atualmente por meio das redes sociais, a proposta do metaverso é proporcionar uma experiência mais imersiva e vivenciada.
O metaverso promete experiências completas, que contam com uma identidade própria, interações, consumo e prestação de serviços. Importante ressaltar que tudo isso realizado de forma sincronizada e acessado de forma ilimitada.
Como funciona o metaverso?
O que difere o metaverso da internet que conhecemos atualmente são as experiências. Na chamada web 2.0 elas são bidimensionais. Ou seja, a navegação é feita por meio das telas dos dispositivos.
Já com o metaverso tudo muda! O seu espaço tridimensional permitirá que o usuário tenha a sensação de estar literalmente dentro da web. Dessa forma, conseguiremos experimentar uma conexão muito mais completa e similar à realidade.
Outra importante diferença é o chamado “gêmeo digital”, ou seja, a versão virtual de um objeto, pessoa ou algo da vida real. Dentro do metaverso você tem a capacidade de decidir ser aquilo que quiser.
As representações das pessoas são feitas por meio de avatares, como em um jogo do “The Sims”. Dessa maneira, o personagem virtual pode respeitar as características físicas reais ou não. É possível ainda assumir formas inteiramente diferentes.
De uma forma resumida, o metaverso pode ser tanto a reprodução local existente em ambiente virtual, como um mundo inteiramente novo.
Como o metaverso se relaciona com mercado financeiro?
Mas nesse exato ponto você já deve estar se perguntando: e o que tudo isso tem a ver mesmo com o mercado financeiro?
Idealizadores e especialistas afirmam que muitos negócios serão realizados dentro do metaverso. Inclusive, há quem defenda ainda que uma economia inteiramente nova, envolvendo transações e demais serviços, possa existir dentro do ambiente virtual.
Vale ressaltar que desde a popularização do metaverso surgiram novas opções de investimentos. Por exemplo, é possível citar aplicações financeiras por meio de criptomoedas e dos NFTs.
Outro ponto importante é que já podemos ver também algumas criptomoedas associadas diretamente ao metaverso, como a Decentreland (MANA), a Sandbox (SAND) e a Enjin Coin (ENJ).
Além disso, já foram registradas as primeiras negociações de terrenos virtuais dentro do metaverso, contendo lotes divididos em um mapa virtual que podem ser comprados e registrados para futuras comercializações.
Como afetará os sistemas financeiros?
A monetização e os investimentos no metaverso tendem a crescer significativamente nos próximos anos, com base em novas experiências virtuais acessíveis pelo ambiente virtual ou ciberespaço.
Essa tendência deverá impulsionar novos modelos de negócio, formas de investir e se relacionar com os serviços financeiros diante de novas experiências vivenciadas pelos consumidores.
Atualmente, muitas dúvidas ainda estão relacionadas ao tema. Como, por exemplo, a necessidade de uma conexão melhor com a Internet para a entrada definitiva no universo de terceira dimensão.
Mas, cabem às instituições financeiras antecipar soluções, explorar seus aspectos positivos e se adaptar mais rapidamente para este novo ambiente de negócios.
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