Os indicadores de performance são imprescindíveis para o acompanhar o bom andamento de qualquer empresa. Em mercados cada vez mais segmentados e competitivos, medir o desempenho da entrega de serviços digitais é fundamental.

Diante desse contexto de aperfeiçoamento dos resultados das instituições, se destacam o MTTD e o MTTR, métricas de segurança para gerenciamento de incidentes, monitoramento de tarefas e gestão do tempo de inatividade.

Neste artigo, você conhecerá os conceitos, saber qual a importância desses indicadores e entender a relação com o DevOps as a Service. Acompanhe com atenção!

O que é considerado uma falha?

A definição de falha pode ter significados distintos. Mas, em dispositivos, o conceito está diretamente ligado às funções de um determinado equipamento, que eventualmente podem ser mais de uma.

Uma vez que o equipamento deixa de cumprir uma dessas funções, como por exemplo, se o nobreak impedir que a energia da tomada flua para a máquina que está sendo protegida, ocorre uma falha.

O que são MTTD e MTTR?

MTTD e MTTR são importantes KPIs que a sua empresa deve observar para garantir a segurança das informações.

O tempo médio para detecção, também conhecido como MTTD ou Mean Time To Detect, é um indicador que revela o tempo que a sua empresa leva para identificar um evento de segurança.

Ele mostra por quanto tempo as ameaças passam despercebidas. E prazos longos do MTTD indicam maiores riscos de acesso aos dados confidenciais da organização.

Já o KPI de tempo médio de reparo, MTTR ou Mean Time To Repair, tem como função mostrar o tempo que a empresa leva para corrigir falhas de segurança.

O dado é obtido desde o momento em que a falha ocorre até a hora em que o reparo é concluído e todas as operações voltam a operar normalmente.

Caso o MTTR aumente, é necessário investir em mais recursos para reduzir as ameaças aos dados, como novos processos ou tecnologias.

Qual a importância dessas métricas?

Como já dito anteriormente, esses KPIs são fundamentais para garantir a segurança dos dados.

Da mesma forma que o avanço tecnológico trouxe inúmeros benefícios, também possibilitou o surgimento de algumas ameaças. Por isso, é fundamental adotar protocolos e práticas de segurança das informações.

Importante destacar que segundo um relatório da empresa Netscout, o Brasil é o segundo maior alvo mundial de ciberataques. Somente entre 1º de janeiro e 3 de agosto de 2021, foram mais de 439 mil registros.

Quais são as outras métricas?

Outros indicadores de segurança ajudam a acompanhar os processos nas empresas e os dados protegidos.

Entre os principais estão:

  • Total de dispositivos monitorados: entre os dispositivos estão computadores, telefones corporativos, tablets e mais;
  • Total de eventos: o indicador mede os eventos que colocam em risco a segurança dos dados, como vírus ou malwares, perda de dados e mais;
  • Total de eventos por dispositivo ou host: identifica quais dispositivos estão mais vulneráveis aos problemas de segurança;
  • Tempo médio entre falhas (MTBF): mede o intervalo de tempo entre os eventos que representam risco à segurança dos dados;
  • Tempo médio de reconhecimento (MTTA): trata-se do tempo médio que uma empresa responde a reclamações ou incidentes nos departamentos;
  • Tempo médio para conter (MTTC): trata-se do tempo médio que as equipes levam para detectar, analisar e conter um incidente;
  • Custo médio por incidente: mostra quanto cada incidente de segurança custa em média para a empresa;
  • Taxa de sucesso no treinamento contra phishing: fundamental treinar colaboradores sobre como evitar esse tipo de golpe.

DevOps as a Service e a utilização dessas métricas

Métricas de segurança são fundamentais para o estabelecimento da cultura DevOps e seu conjunto de processos responsáveis por unificar equipes de operação e desenvolvimento.

Uma das vantagens do DevOps as a Service é que as empresas que o adotam perdem menos tempo na correção de problemas de segurança.

Vale destacar também o conceito de DevSecOps, em que a segurança é colocada como centro do desenvolvimento. Ele funciona como uma forma para integrar segurança ao processo de desenvolvimento e trata o tema como responsabilidade de todos os colaboradores da aplicação.

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