A pandemia da Covid-19 fez com que muitas empresas adotassem o home office em como forma de trabalho. A prática, que se mantém ativa em diversos negócios, fez com que a utilização da computação em nuvem crescesse de forma significativa.

Segundo estudo divulgado pela Gartner, 85% das empresas do mundo irão utilizar serviços em nuvem até 2025. Diante disso, preparamos um artigo para explicar melhor o conceito de computação em nuvem, além de destacar o crescente uso nos últimos anos e as tendências para os próximos. Acompanhe!

O que é computação em nuvem?

A computação em nuvem pode ser definida como a utilização de recursos da área de Tecnologia da Informação sob demanda específica por meio da internet com definição de preço de pagamento conforme o uso.

Não entendeu ainda? Então vamos explicar de uma forma mais fácil: imagine que você está trabalhando em casa e sentiu a necessidade de serviços de computação, como armazenamento de dados, rede, software, análise e inteligência pela internet (a nuvem).

Em vez de precisar comprar ou manter datacenters e servidores físicos, você pode acessar esses serviços de tecnologia conforme a sua necessidade por meio de um provedor. É esse conceito que chamamos de computação em nuvem.

Hoje em dia, empresas de grande, médio e pequeno portes já utilizam a nuvem para atender diversas necessidades, como backup de dados, recuperação de desastres, e-mails, teste de software, análises de big data, desenvolvimentos de aplicativos web e muito mais.

Quais os tipos de nuvem existentes?

É preciso saber que nem todas as nuvens são iguais. E outro ponto muito importante é que não existe um tipo de computação em nuvem ideal para todas as empresas e pessoas.

Os serviços de nuvem podem ser implantados de três maneiras. Explicamos cada uma delas a seguir:

  • Nuvem pública: pertencem e são administradas por um provedor de serviço de nuvem terceirizado, que fornece recursos de computação por meio da internet. O usuário acessa os serviços e gerencia a conta usando um navegador da Web;
  • Nuvem privada: trata-se de recursos de computação em nuvem usados unicamente por uma empresa ou organização;
  • Nuvem híbrida: combina nuvens públicas e privadas por meio do uso de tecnologia que permite compartilhamento de dados e aplicativos.

Crescimento da computação em nuvem

Os benefícios da computação em nuvem são inegáveis e mais empresas estão atentas a eles. Entre os principais pontos positivos estão redução de custos, melhora da segurança, velocidade e desempenho, além do aumento da produtividade, pois muitas equipes de TI podem investir seu tempo em outras metas relevantes para o negócio.

Muitas vezes, a sua utilização no dia a dia sequer é percebida. Quer alguns exemplos? Quando você usa um serviço online para enviar e-mail, editar documentos, ver filmes ou TV, ouvir música, jogar ou armazenar fotos e outros tipos de arquivos.

Segundo a Gartner, empresa global de consultoria que aconselha a Cubos, o mercado mundial de serviços em nuvem pública cresceu cerca de 17% em 2020. Ainda de acordo com a pesquisa, a receita estimada do setor no ano foi de US$ 266,4 bilhões, superando a marca de US$ 227,8 bilhões em 2019.

Tendências da computação em nuvem para os próximos anos

Como você já deve ter percebido até aqui, diversos fatores contribuem para o crescimento, desenvolvimento e consolidação da computação em nuvem em nossa rotina diária.

Segundo previsão da empresa de dados e mercado Statista, os investimentos em computação em nuvem ultrapassarão US$ 350 bilhões até o final de 2022. Com isso, os serviços em nuvem de empresas como Google, Amazon e Microsoft funcionarão de forma ainda mais completa e não segmentada.

Aliado a isso, especialistas esperam por um destacado desenvolvimento econômico em diversos setores, já que a computação em nuvem deve contribuir com a agilidade de diversas empresas, aumentando os níveis de produtividade e ampliando os resultados positivos.

Por conta de todos esses fatores, é muito importante que as empresas estimulem, desde já, a evolução e desenvolvimento interno de processos, para estarem mais aptas às mudanças que ocorrerão.

Partindo dessa necessidade, saiba como grandes empresas podem reduzir os riscos ao inovar.